


Cordioli, Sérgio. Enfoque participativo: um processo de mudança. Porto Alegre: Gênesis, 2001. 232 p.
Como evitar aquelas reuniões e seminários, em que poucos falam muito, centralizam e dominam as opiniões e, ao final, poucos assumem as responsabilidades?
Enfoque Participativo – Um processo de mudança está orientado para aqueles que desejam ser Moderadores de processos participativos. Analisa princípios e instrumentos de um Enfoque Participativo de Trabalho, parte integrante da arte de preparar, dirigir e gerenciar reuniões e seminários eficientes e eficazes, de forma participativa.
Inicia com uma abordagem a respeito da participação- conceitos e aplicações. Em maiores detalhes, aborda elementos como o moderador, a visualização móvel, a problematização, o trabalho em grupos, as sessões plenárias, a documentação, a condução compartilhada, a tempestade de ideias, entre outros. Ao final, ilustra a aplicação desses instrumentos em alguns casos reais.
O Autor Sérgio Cordioli baseou esta obra na sua experiência como moderador de processos participativos no Brasil, Alemanha e África, que poderá servir de referência para aqueles que desejam atuar neste mundo apaixonante da moderação.
Brose, Markus. Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos.
Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. 312 p.
Dada a necessidade de entender uma certa realidade, é preciso perceber que isto significa apreender desta realidade determinados aspectos. O nosso entendimento também será condicionado pela forma como olhamos e o livro se propõe a contribuir neste aspecto.
Analisar uma realidade requer o uso de determinadas ferramentas. Da mesma forma, quem elabora projetos e planeja ações necessita de algum tipo de instrumental. Escolher os instrumentos é um dos primeiros passos para a sua resolução. Mas como se decide?
As pessoas conhecem, em geral, as condições em que deverão atuar, mas muito frequentemente desconhecem o conjunto de instrumentos disponíveis. Quando muito, tem acesso a um ou outro especialista em determinado instrumento, o qual naturalmente defende o seu como seu instrumento.
Sob a Coordenaçâo de Markus Brose, 34 autores relatam instrumentos e colocam suas experiências disposição dos leitores.
Brose, Markus. Participação na extensão rural: experiências inovadoras de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. 256 p.
O argumento central desta publicação é que, para além de alguma mudança organizacional ou adoção de novos métodos, faz-se necessário uma nova Visão da sociedade sobre o papel a ser desempenhado pela extensão rural. Propomos que a extensão deve, antes de tudo, posicionar-se como instrumento de fortalecimento da capacidade de autogestão e inovação permanente das comunidades rurais. Ou seja, a extensão precisa reinventar a si mesma.
O assunto chave neste livro é poder . Poder para deliberar a alocações de recursos, para decidir o início e o término de atividades entre outros. Quando falamos de enfoque participativo, estamos tratando da distribuição do poder em nossa sociedade.
Partimos do princípio de que a adoção de um enfoque participativo não pode se resumir a adoção de determinado conjunto de métodos, mas deve contribuir para a redução da vulnerabilidade das famílias e fomentar o seu empoderamento